O que é ser de esquerda no século 21?

"Não pode haver crescimento econômico permanente em um mundo com limites finitos. Isso é uma irracionalidade", diz Alberto Acosta, autor de 'O Bem Viver'

A Fundação Rosa Luxemburgo acaba de lançar um vídeo muy bem-sucedido na tarefa de resumir o pensamento do economista equatoriano Alberto Acosta, autor de nosso mais recente lançamento. Em cinco preciosos minutos, editados a partir do debate realizado no mês passado em São Paulo, Acosta desfia as principais ideias que você encontra nas páginas de O Bem Viver – uma oportunidade para imaginar outros mundos, da Editora Elefante e da Autonomia Literária, com apoio da fundação.

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“Não pode haver crescimento econômico permanente em um mundo com limites finitos. Isso é uma irracionalidade”, diz na lata o equatoriano, que foi ministro de Energia e Minas do governo Rafael Correa e presidente da Assembleia Constituinte que colocou os Direitos da Natureza na Constituição nacional, feito inédito no mundo. Rompido com o presidente, Acosta considera que nem Correa, nem os demais representantes dos governos chamados “progressistas” pode ser classificado de esquerda. Todos, sem exceção, seguem a perseguir o crescimento infinito, a balança comercial positiva baseada em extrativismo e o fantasma do desenvolvimento, que há muitos séculos guia a civilização ocidental em direção ao suicídio coletivo.

 

Acosta apresenta uma pergunta, um convite à reflexão: “O que significa ser de esquerda no século 21?” A resposta depende de cada um. Os elementos para ajudar a cuca a pensar a respeito estão nas páginas de O Bem Viver. E, de lambuja, damos uma dica: esqueça as fórmulas óbvias e já testadas.

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