Abrimos a pré-venda de A ofensiva sensível
A Elefante abre hoje a primeira pré-venda de 2023: A ofensiva sensível: neoliberalismo, populismo e o reverso da política, do argentino Diego Sztulwark. O livro já pode ser adquirido com desconto em nosso site. Os envios serão realizados a partir de 30 de março. Para saber mais sobre o sistema de pré-venda da Elefante, basta clicar aqui.
Os textos que serviram de ponto de partida para A ofensiva sensível foram escritos entre 2016 e 2018, período que o autor define como o “auge fugaz e da decadência prematura da chamada ‘nova direita’ democrática”, não apenas na Argentina, seu país de origem, mas em várias outras nações latino-americanas — nós, brasileiros, sabemos bem disso.
“Foram anos de balanços e delimitações para estabelecer novas coordenadas e talvez também de novas linguagens para a problematização fértil. Encontrar uma linguagem é encontrar um mundo. […] Se pensar de outra maneira requer sentir de outra maneira, a batalha das ideias deveria ser precedida, ou pelo menos acompanhada, por uma ofensiva sensível”, destaca Sztulwark.
É no título do livro que se encontra o desafio enfrentado pelo autor, aponta o filósofo Peter Pál Pelbart no Prefácio à edição brasileira: “Como introduzir a esfera sensível no campo político?”. Pelbart destaca que Diego Sztulwark não se deixa arrastar para o campo estético, no qual, considera, sua hipótese teria mais chances de alçar voo sem enfrentar a “prova de realidade”. “Ele tem a pretensão explícita de pensar como, no campo do embate político atual, num contexto em que se alternam ou se conjugam populismo e neoliberalismo, seria possível ativar uma dimensão que fosse como que o avesso do político, mas capaz de atingir seu coração.”
“Tecendo com os fios do ensaio, das análises políticas de conjuntura, da investigação militante e da filosofia — inclusive aquela que se faz com o corpo, em práticas sociais ou nas ruas —, Sztulwark analisa as coordenadas contemporâneas da política sul-americana enquanto derivações de um ciclo político aberto com a crise dos atores que representaram o neoliberalismo dos anos 1990 e a posterior chegada ao poder dos governos progressistas/populistas nos países da região”, destaca Salvador Schavelzon, na orelha do livro.