Em 23 de março, tivemos o lançamento virtual de Zami: uma nova grafia do meu nome. Uma biomitografia, uma conversa entre a Lubi Prates, poeta e tradutora do livro, Floresta, que assina o prefácio, e a escritora Cidinha da Silva.

Nós precisamos de Zami, das memórias que compõem este livro, pois são memórias e histórias que nos atravessam, ainda que não sejam contadas ou que sejam postas em silêncio por pudor, por vergonha imputada, em nome da ordem, porque insistem em dizer e tentar nos convencer de que aquilo que somos não é certo ou não importa. Zami guarda histórias pelas quais almejamos porque são nossas histórias. Lorde, você nos ensina a encontrar voz e a saber usá-la, a buscar aquelas palavras das quais precisamos e desejamos. Que presente inestimável te encontrar nesta vida, te encontrar mais uma vez aqui. Zami, pensei, ao chegar ao fim de suas páginas já com saudades, é um dos galhos daquelas árvores que a pássara sem pés tanto procurou, pois aqui, no abrigo de suas folhagens, pousamos em segurança como no colo de nossas mães, todas elas.

— Cecília Floresta, no prefácio de Zami

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