Há mais ou menos um mês, Breno Ferreira, autor de nosso próximo livro, Cabuloso Suco Gástrico, deu uma entrevista para o saite Outras Palavras. Como a reduzidíssima equipe da Editora Elefante estava cruzando Rondônia na turnê de lançamento de Corumbiara, caso enterrado, não tivemos condições de republicá-la aqui. Mas agora vai, com nosso sinceros pedidos de desculpas a quem talvez por ventura quem sabe possa ter se ofendido com tamanho atraso.
Enquanto isso, estamos dando os retoques finais no primeiro livro solo do Breno Ferreira: uma coletânea das melhores tirinhas publicadas desde 2012 no blogue Cabuloso Suco Gástrico, espalhando gastrite, azia e má digestão pela internet. O crème de la créme estomacal será acompanhado de imperdíveis tiras inéditas, tudo embrulhado em mais um projeto gráfico caprichoso de nossa designer Bianca Oliveira – que desta vez contou com a valiosíssima parceria de Denise Matsumoto.
Ansioso? Nós estamos. Por isso, recomendamos a leitura da entrevista do Breno Ferreira para Outras Palavras. É certamente a última conversa que ele teve antes dos eventos de lançamento de sua estreia livresca. Recomenda-se a ingestão de um Engov antes, outro Engov depois. Quem avisa, elefante é. Ops.
Primeiramente, por que quadrinhos?
Poxa, sempre me interessei por essa arte mais popular. Desde pequeno, eu ficava alucinado vendo desenhos animados e histórias em quadrinhos. Acabou sendo natural seguir por algo próximo disso.
Há quanto tempo trabalha com HQ?
Há muito tempo rabisco coisas que seriam bem próximas da linguagem dos quadrinhos, mas, por uma certa insegurança, demorei pra fazer realmente um trabalho em quadrinhos. O primeiro trabalho foi uma história chamada Graffiti, com um roteiro de Leandro Luigi Del Manto, contemplado pelo PROAC de 2010. Fui convidado a desenhar juntamente com o Benson Chin e com o Thiago A.M.S. O Cabuloso Suco Gástrico surgiu no meio de 2012.
Quais autores ou autoras te inspiraram a começar nos quadrinhos?
Caramba, muita gente. Tem o clássico time: Laerte, Angeli, Glauco, Adão e os quadrinhos da Circo Editorial, em geral. O Lourenço Mutarelli, pra mim, é o melhor quadrinista brasileiro. Além de ter um trabalho fodido, ainda tive a oportunidade de ter aulas com ele no Sesc, o que acabou me dando um puta gás para produzir. Mas, acho que cada vez mais sou influenciado por pessoas mais próximas, amigos e tal. Até pessoas que não necessariamente têm ligação com quadrinhos.
Leia íntegra dessa conversa cabulosa em Outras Palavras.