Por Tadeu Breda
Chegou a hora. Foram quatro anos de derrotas, lágrimas, desilusão. Quanta gente morreu. Quanta gente adoeceu. Quanta violência tivemos que suportar. Quantas armas ganharam as ruas. Quantos hectares de floresta queimaram. Quantas mentiras ouvimos. Quantas mutretas.
Quanta dor, gente, quanta dor…
A Elefante espera que no dia 2 de outubro as urnas imponham uma derrota contundente ao bolsonarismo. É 13, com força. Neste momento, é só o que importa. Tirar o presidente, gritar, abraçar as pessoas queridas, chorar, libertar esse aperto que oprime o peito há tanto tempo.
Depois é depois.
Não temos como saber se virá uma intentona golpista, se os policiais ficarão quietos, se os milicos sairão da caserna, se haverá tapetão, se… E, mesmo com a confirmação do resultado que queremos, com a posse de Lula, uma nova luta se iniciará na segunda-feira.
Temos plena consciência de que o candidato petista e as alianças que firmou durante a campanha (Alckmin, Meirelles, os velhos caciques…) tentarão levar o país para muito longe do destino que gostaríamos. Chegará a hora de falar disso. E falaremos, sempre.
Agora, precisamos apenas voltar a respirar.