É um enorme privilégio ter podido publicar Mulheres de terra e água Não é todo dia que aparece um livro desses, fruto do esforço de registrar a voz ancestral de mulheres indígenas, quilombolas, caipiras e caiçaras invisibilizadas pela política, pela mídia, pela literatura, mas que estão lá, espalhadas pelo Brasil, firmes e fortes em suas comunidades, mantendo, com o corpo, uma vasta rede de relações e cuidados que torna a vida de muita gente possível — e repleta de beleza, apesar de todas as imensas dificuldades materiais que ainda são obrigadas a enfrentar. Estamos cada vez mais convictos de que o futuro que queremos mora em gente como elas.

Obrigado, Lucila Losito, por ter cavoucado cada uma dessas histórias e as trazido para a Elefante. Agradecemos também ao ProAC, pelo apoio à realização e publicação do livro. E, claro, às pessoas que trabalharam para que todas essas palavras pudessem chegar ao papel: Mateus Valadares (capa), Hal Wildson (ilustrações), Bianca Oliveira (projeto gráfico), Victor Prado (diagramação), Laura Massunari (revisão), Alyne Azuma (preparação) e Tadeu Breda (edição). Agradecemos ainda a Carola Saavedra e Márcia Kambeba pelos textos de orelha, e a Leda Maria Martins, pelo posfácio.

Essa preciosidade chamada Mulheres de terra e água é o 99º título da Elefante. Jamais imaginamos chegar tão longe. E não vamos parar.

 

 

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