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Corumbiara, caso enterrado cumpriu mais uma importante etapa: o lançamento em Brasília, na última terça-feira, 18 de agosto, foi o terceiro neste primeiro mês de vida do livro-reportagem que conta a história do chamado “massacre de Corumbiara”. O Balaio Café, na Asa Norte, recebeu pessoas de diferentes áreas de atuação interessadas em saber mais sobre o conflito agrário ocorrido há vinte anos no sul de Rondônia.

Exatamente 30 dias depois do evento de lançamento em São Paulo, já se pode dizer que o trabalho tem cumprido um papel importante no resgate histórico de um capítulo esquecido do Brasil pós-ditadura. Enquanto a maior parte da imprensa decidiu ignorar o “aniversário” de duas décadas do caso, no último 9 de agosto, o livro-reportagem foi um instrumento importante para quem não quis deixar a data passar em branco. Leitores de todo o país têm enviado mensagens de apreço por Corumbiara, caso enterrado, enaltecendo a tentativa de mostrar a complexidade das diferentes versões sobre o caso.

Em julho de 1995, famílias sem-terra ocuparam um pedaço da fazenda Santa Elina, de 18 mil hectares, localizada entre Corumbiara e Chupinguaia, em Rondônia. Durante operação de reintegração de posse iniciada na madrugada de 9 de agosto, doze pessoas morreram – nove posseiros, dois policiais e uma pessoa não identificada. Cinco anos mais tarde, foram condenados três PMs e dois líderes da ocupação. O resumo desta história em um parágrafo é insuficiente. Por entendermos que é preciso ir muito mais a fundo, lançamos Corumbiara, caso enterrado.

Agora, vamos à próxima etapa. O livro será debatido no dia 3 de setembro, às 19h30, na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Os professores Dennis de Oliveira e Luciano Maluly, do Departamento de Jornalismo e Editoração, reunirão os alunos para uma conversa com o autor, João Peres, e com o coordenador editorial da Editora Elefante, Tadeu Breda. O evento é aberto ao público. Esperamos vocês!

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