Em março, quando Will Smith esbofeteou Chris Rock, estávamos prestes a abrir a pré-venda de A gente é da hora: homens negros e masculinidade, de bell hooks. O episódio ensejou intensa discussão. Dois meses depois, ninguém fala mais nisso. Nesse meio tempo, o livro ficou pronto. Nele, bell hooks traz uma série de elementos históricos, culturais, sociais, psicológicos, religiosos e existenciais para ajudar a compreender a masculinidade — negra, principalmente, mas não só. Ao contrário da maior parte dos debates lacradores na internet, suas ideias permanecem, pois pretendem chegar às raízes da questão.
Agradecemos imensamente Vinícius da Silva, pela tradução, Lázaro Ramos, pela apresentação, e Túlio Custódio, pelo prefácio à edição brasileira. A edição é de Tadeu Breda. A assistência de edição, de Carla Fortino. Mariana Zanini preparou o texto, que foi revisado por Laura Massunari. O projeto gráfico é de Leticia Quintilhano, a ilustração da capa, de Camila Yoshida, a diagramação, de Victor Prado, e a capa e a direção de arte, de Bianca Oliveira. A gente é da hora é o 90º título da Elefante. Genteee, estamos chegando nos 100! Será preciso comemorar…

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